domingo, 17 de junho de 2007

A FACULDADE PREPARA PARA O MERCADO DE TRABALHO?

Você acha que sabe o suficiente para concluir o curso superior e entrar com o pé direito no mercado de trabalho?

Se você respondeu que não, saiba que não está sozinho. A maior parte dos formandos acha que existe um abismo entre o que o mercado de trabalho exige e o que a faculdade lhes oferece. Daí, talvez, a grande dificuldade em conseguir o primeiro emprego.

Na minha opinião, alguns aspectos precisam ser revistos pelas universidades em relação à preparação dos alunos para o primeiro emprego. “Um exemplo simples é um curso de inglês dentro da carga horária acadêmica para auxiliar o aluno no aperfeiçoamento da língua estrangeira, que se tornou um requisito básico para conseguir-se um bom emprego”.

Acredito que as faculdades não preparam o graduando para o mercado de trabalho e nem para encarar a vida. Mas as universidades brasileiras formam profissionais de acordo com o mercado do país.

A maioria das universidades se preocupa com a formação acadêmica, atendo-se apenas a lecionar o que está na sua grade curricular padrão. “Os centros de estudos, diretórios acadêmicos e grêmios estudantis tentam preencher esta lacuna promovendo atividades que visam orientar o estudante para as reais necessidades do mercado de trabalho”.

Afirmo, “Salvo raríssimas exceções, as faculdades brasileiras estão distantes do mercado e, por essa razão, não preparam o estudante para a conquista do primeiro emprego. Atualmente, penso que as faculdades brasileiras formam técnicos, quando o mercado de trabalho precisa de especialistas capazes de dar sugestões e assumir riscos em prol de resultados”.



O QUE FAZER?

E aí? Será que a culpa por essa defasagem é só da faculdade?

Os estudantes também não são responsáveis?

Analisando a diferença entre o conhecimento dos adolescentes sobre as exigências do mercado e o que eles realmente fazem para atendê-las. mostra que os formandos não tomam atitudes que os preparariam para o mercado de trabalho.

“Hoje as organizações não são mais departamentalizadas, onde cada um só faz sua especialidade. Como os formandos vão exercer múltiplos papéis se estão presos a um único enfoques e não vão atrás de atividades complementares?”.

Mas a culpa, não é dos estudantes. A responsabilidade pela falta de mobilização é dos pais e das próprias instituições de ensino. As instituições estão muito voltadas para a formação específica, em nada se assemelhando às novas organizações.
“Não preparam os jovens para a carreira, não incluindo na grade curricular disciplinas voltadas para a orientação do profissional”.

Os pais, por sua vez, deveriam estimular os filhos a buscarem a independência.

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